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domingo, 29 de novembro de 2009

Pedágio e transporte solidário tiram carros das ruas de Estocolmo

O trânsito dos sonhos foi inventado lá na Suécia. Polui menos e é solidário. Um exemplo para o mundo.

Na cidade que se orgulha do seu passado, o presente mora no futuro. A velha Estocolmo tem um dos mais modernos e eficazes sistemas de transporte do mundo. Um metrô que raramente atrasa; ônibus movidos a álcool para evitar a emissão de gazes poluentes; bondes elétricos e ciclovias. Até o barco é usado para o deslocamento dos moradores entre as centenas de ilhas que formam a capital sueca.

Para quem tem necessidade de dirigir, mas não quer usar o carro além do necessário, os suecos desenvolveram um sistema de cooperativa: um carro, muitos donos. A novidade roda pelas ruas de Estocolmo há dois anos. Associações de bairros e condomínios compram pequenas frotas e disponibilizam aos associados.

Pelo celular, os motoristas discam para a sede da cooperativa. O sistema eletrônico emite uma resposta automática diretamente para um receptor instalado no carro. A porta destrava na hora e o motor é desbloqueado. A chave fica disponível no porta-luvas.

“Costumo pegar para ir ao mercado ou para passear nos fins de semana. A vantagem é que não preciso lavar, abastecer, checar o óleo ou trocar pneu. Quem cuida disso é a cooperativa”, elogia uma motorista.

Os carros ficam estacionados em diversos locais. Quando o usuário precisa, é só pegar o mais próximo e andar. Depois, basta devolver em um dos 50 pontos espalhados pela cidade. A cobrança vem na conta do celular: o equivalente a R$ 10 por hora.


“Antes eu tinha meu próprio carro e acabava usando exageradamente. Agora só pego um quando realmente preciso”, compara um motorista.

Apesar de todas essas medidas, ainda tinha carro demais nas ruas. Foi aí que o poder público agiu novamente. Para tentar acabar de uma vez por todas com os congestionamentos em Estocolmo, a prefeitura decidiu implantar um sistema de pedágio: o equivalente a R$ 20 por dia para rodar com qualquer veículo particular no centro da capital sueca. No início a população chiou, mas um plebiscito, feito um ano mais tarde, mostrou que houve mudança de mentalidade. O pedágio foi aprovado por mais de 90% dos eleitores.

A vantagem todo mundo vê: o número de carros em Estocolmo diminuiu em cerca de 35%. A poluição também. O representante do departamento de transportes do governo sueco reconhece: ''São soluções nem sempre baratas, mas com certeza eficientes e duradouras''. O poder público faz a sua parte. A população contribui. E todos vivem mais felizes.

domingo, 15 de novembro de 2009

Brasil promete cortar até 38,9% das emissões de CO2 até 2020

 O governo assumiu o compromisso de reduzir de 36,1% a 38,9% suas emissões de gases causadores do efeito estufa estimadas para 2020, disse a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, a jornalistas em São Paulo nesta sexta-feira. Segundo a minsitra, a meta prevê um crescimento anual da economia brasileira de 4% a 6%.

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Segundo a ministra, essa é a faixa com que o país vai trabalhar com base em "ações voluntárias". Dilma disse ainda que foi levado em conta um crescimento do PIB de 4 por cento a 6 por cento ao ano até 2020.
 "Nosso objetivo com isso é assumir uma posição política nesse caso, mostrando que o Brasil tem compromissos com o desenvolvimento sustentável", afirmou Dilma.

 O Brasil pretende desempenhar papel-chave na cúpula mundial sobre o clima, marcada para o mês que vem em Copenhague, capital da Dinamarca e, com essa oferta de redução, pretende convencer os países ricos a anunciarem metas próprias. 

Anteriormente, o governo já havia anunciado o compromisso de reduzir em 80% o desmatamento da Amazônia até 2020, o que representa um corte de 20% nas emissões dos gases-estufa. Segundo o Ministério do Meio Ambiente significa corte de cerca de 580 milhões de toneladas de CO2.                  

              
As negociações na capital dinamarquesa têm o objetivo de chegar a um acordo que suceda o Protocolo de Kyoto, de 1997, para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa, apontados como responsáveis pelo aquecimento global. 

 Entre os principais entraves para um acordo estão divergências sobre como dividir os esforços de redução de emissões entre países desenvolvidos e em desenvolvimento e de onde sairão bilhões de dólares em recursos apara ajudar os países pobres a fazerem frente às mudanças no clima
Fonte: Estado
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