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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Brasil na contra mão da história de energia limpa

Se há um país no mundo que goza das melhores oportunidades ecológicas e geopolíticas para ajudar a formular um outro mundo necessário para toda a humanidade, este país seria o nosso. Ele é a potência das águas, possui a maior biodiversidade do planeta, as maiores florestas tropicais, a possibilidade de uma matriz energética menos agressiva ao meio ambiente – à base da água, do vento, do sol, das marés, das ondas do mar e da biomassa. Entretanto, ainda não acordou para isso. Nos fóruns mundiais vive em permanente estado de letargia política, inconsciente, "deitado eternamente em berço esplêndido". Não despertou para as suas possibilidades e para a sua responsabilidade face à preservação da Terra e da vida.
Recente episódio mostra que o fator ecológico não é estratégico no atual governo. Somos ignorantes, atrasados, sem senso de responsabilidade face ao nosso futuro comum.
No inicio deste ano de 2009 na Alemanha, foi criada a Agência Internacional de Energias Renováveis (International Renewable Energy Agency – Irena), por países como Alemanha, Dinamarca, Espanha. Tendo como um dos seus principais objetivos fazer um contraponto aos lobbies dos combustíveis fósseis junto aos governos mundiais. Essa iniciativa teve a assinatura de 75 países, entre eles temos; França, Itália, Nigéria, Chile e Argentina. O Brasil não assinou o documento alegando que o incentivo será para energia eólica e solar, deixando as de biocombustível e hidrelétricas de lado.
Logo aqui onde o sol brilha quase o ano todo, "O lugar menos ensolarado do Brasil (Florianópolis) recebe 40% mais energia solar do que o lugar mais ensolarado da Alemanha" e temos regiões que ventam dia e noite. Mas a desculpa do governo são sempre as mesmas: -não oferecem escala e são muito caras. Bom não é o que diz este chefe do Departamento de Engenharia e Gestão de Obras de Geração da estatal, Eletrobrás, Marcio Drummond, que apresentou estudo negando a convicção de que a energia eólica não se desenvolve no país por causa de seu alto custo, em uma matéria da Agência Estado. Aqui ele diz: "Em 10 dias de operação, a eólica passa a valer a pena em relação às usinas a gás, por exemplo. Na comparação com as térmicas a diesel, bastariam seis dias para evidenciar a vantagem econômica da energia eólica".
Como se as hidrelétricas fossem baratas, seus reservatórios não emitissem gases de efeito estufa, e elas não impactassem as populações ribeirinhas. A realidade é que elas existem em um sistema que mistura subsídios cruzados, sem nenhuma transparência e com custos não contabilizados – entre eles o ambiental.
Estamos na contramão da história, o Brasil tem um potencial gigantesco de geração de energia eólica e solar, só que precisamos começar a olhar para frente e desenvolver tecnologias para este feito. Só assim seremos a matriz da energia limpa no mundo.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Blogblogs

Um lugar de muita informação com muitos blogs cadastrados, sobre os mais variados temas.
Vale a pena conferir.
BlogBlogs.Com.Br
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